O Cerrado é a segunda maior região biogeográfica do Brasil, se estende por 25% do território nacional, cerca de 200 milhões de hectares, englobando 12 estados. Sua área "core", ou nuclear, ocupa toda a área do Brasil central.
O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade. Podem ser encontradas ainda manchas de Cerrado incrustadas na região da caatinga, floresta atlântica e floresta amazônica. Prolongações da área "core" do cerrado, denominadas áreas marginais, estendem-se, em direção ao norte do país, alcançando fragmentos desta vegetação, formando as áreas disjuntas do cerrado, que ocupam um quinto do estado de São Paulo, e os estados de Rondônia e Amapá.
Devido à sua localização, o Cerrado compartilha espécimes com a maioria dos biomas brasileiros. Devido a esse fato, possui uma biodiversidade comparável à da Floresta Amazônica.
Até hoje, foram registradas cerca de 10.000 variedades de plantas, 800 de aves e mamíferos de médio e grande porte do Cerrado. E não é apenas fauna e flora que estão ameaçadas. Em três ordens de insetos - boboletas e mariposas; abelhas e vespas; formigas e cupins - o número de espécies estimado é de 14.425. Além disso, o grau de endemismo é significativo. Mais de 40% das lenhosas e metade das espécies de abelhas de todo o mundo só existem no Cerrado.
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